Na próxima sexta-feira, 10 de maio, chega às plataformas digitais o novo álbum “Amor Clandestino”, de Vitinho. O pagodeiro abriu o novo projeto com a faixa “Caos”, que já ultrapassou 5 milhões de streams em dois meses, e revelou alguns detalhes do que virá pela frente.
Com a escolha de 10 músicas, ele explica que o processo de construção do trabalho exigiu recolhimento e reflexão:
“Todo o processo foi intimista e introspectivo, o público perceberá que o formato é bem pessoal se comparado com os outros”, conta. Já para a criação do novo repertório, o cantor entrega que não teve um momento específico para pensar sobre isso, já que sua mente trabalha constantemente na busca pelo novo: “Trabalho no repertório o ano inteiro porque não relaxo quando escuto música. Penso sempre nos sons que ouço para os próximos projetos, vejo o que as pessoas estão fazendo. É constante”.
A sintonia com os compositores facilita a decisão das faixas que estariam presentes no álbum: “Tenho compositores fiéis, já criamos um laço e eles entendem a minha identidade. Com esses parceiros, é mais fácil que todo o projeto fique com a minha cara”, explica. Vitinho acrescenta a parceira com o produtor Baíka: “Ele é meu sócio, começou esse sonho comigo e somos parceiros de longa data”, revela.
Segundo ele, a opção por 10 músicas para compor “Amor Clandestino” se deve ao fato das exigências impostas pela tecnologia e como somos movidos pelo excesso de informação hoje em dia: “Escolhemos esta quantidade devido à rapidez que é o consumo das músicas nas plataformas digitais, a gente também precisa pensar nisso na hora de investir em um novo trabalho. Infelizmente muita música boa acaba sendo descartada, mas essa é a dinâmica. É dessa maneira que vivemos hoje em dia”.
Vitinho deu um pequeno spoiler sobre o que devemos escutar nos próximos dias e contou que os desejos dos seus fãs serão atendidos: “Decidi dar um gostinho para os meus fãs, sei que eles gostam de sofrência”. Mas também esclarece outras particularidades e expôs até o nome de algumas faixas:
“Em ‘Caos’ nós falamos sobre a liberdade e como lidamos com as escolhas erradas; em “Sofá de Casa”, falamos da pessoa que finge estar curtindo a vida enquanto sofre pela perda de um amor; já “Página Virada” traz a superação do amor; e “Deus me Livre” mostra aquela declaração de amor que é indispensável”.
O pagodeiro adianta que as sofrências que canta nada tem a ver com as suas relações amorosas: “Graças a Deus essas sofrências que estão nas minhas músicas não me pertencem”, brinca. E continua: “Sei que essas histórias sempre vão tocar no coração de alguém que está passando ou já passou por momentos assim”.
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