Além do barulho do mar, da gota da chuva de verão e do burburinho noturno dos bares, a cada dia que passa, é possível ouvir uma boa batucada em qualquer lugar do Rio. E para não deixar o samba morrer e nem acabar, a Sambay cumpre seu papel e manda avisar: separa o domingo, 27, porque entre 17h e 02h, tem a nossa roda de samba preferida - e mais colorida - no Mourisco Mar, na Enseada de Botafogo.
Sucesso com um projeto onde canta grandes mulheres da história do samba, Marcelle Motta abre o fim de tarde com o poder de sua voz e desfila composições eternas e queridas pelo público. Em seguida, tem Drade, com seu astral lá no alto e acompanhado pela potente Roda Sambay. Daí pra frente, é só riscar o salão e curtir o sambinha LGBTI+ que ganhou o coração dos cariocas.
Nana Kozak, é coisa nossa! Do Rio, do samba, dos tambores d’África e da diversidade, a cantora atendeu ao chamado da Sambay e será uma das convidadas da domingueira. Sócio de carteirinha e querido pela festa, o cantor Phil Zack, destaque da última edição do “The Voice Brasil”, da TV Globo, também vai reforçar esse timaço. Nos intervalos, Leo Gattuso lança sets dançantes para a galera que bate ponto na festa.
A chegada da festa ao calendário fixo da cidade, tem sido cada vez mais comemorada pela galera. A maioria conta que ama samba, mas não se sentia tão à vontade para dar uns beijos e curtir sem medo de reações mais esquentadas, nas outras rodas maravilhosas que rolam por aí.
Produzida por Márcio Lima e Pablo Falcão e com direção artística de Felipe Carrero, a Sambay reforça que o preconceito é ultrapassado, triste. A nossa roda de samba é para todas, todos e todes.
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