Ao lado de Moacyr Luz e parceiros, ela assina o “Samba 17”, que tem como característica marcante a sua letra e melodia de fácil assimilação. Criar uma canção que seja ao mesmo tempo acessível e repleta de significado não é tarefa simples, mas Karinah e sua equipe conseguiram esse feito notável. Além disso, o samba traz de volta referências de obras que se tornaram célebres na história da verde e rosa entre as décadas de 60 e 90, conectando as gerações e mantendo viva a tradição da Mangueira, que no próximo ano homenageará Alcione.
“Esse samba mexeu muito comigo. A história de vida da Alcione se parece em alguns momentos com a minha. Me lembro de quando, ainda criança, assistia aos desfiles pela televisão, o desejo de um dia poder conhecer uma escola de samba e hoje eu me vejo aqui dentro. Esse momento está sendo muito especial para mim”, celebra Karinah. “Tenho um amor incondicional pelo samba, pela escola e pela Marrom, que sempre foi uma grande referência musical e hoje tenho a sorte de chamar de amiga. Ela merece todas as homenagens! Eu acredito muito nesse samba e, se Deus quiser, ele vai para a avenida”, conta.
A relação da artista com a verde e rosa não para por aí. Apaixonada pelo carnaval, a estrela brilha na Marquês de Sapucaí como musa da escola, mostrando que também tem muito samba no pé. Indo além, após um convite de Chiquinho da Mangueira e da própria Alcione, ela se tornou madrinha do Programa Social da Mangueira, tradicional escola no Rio de Janeiro, eleito pela UNESCO como o maior programa social do mundo.
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