Consagrada entre os bambas, Karinah canta a força da mulher e sua liberdade, abrindo caminhos para a geração seguinte e é uma figura fundamental para a ampliação do espaço das mulheres em um ambiente historicamente dominado por homens.
“Esse projeto é muito especial, que merece atenção. Eu me considero uma mulher empoderada, principalmente no meu segmento. Eu vim de uma família de mulheres maravilhosas, meu avô faleceu cedo, e foi através da luta delas que hoje sou quem eu sou. Sofri abuso quando criança, minha mãe sofreu também e teve que se separar do meu pai, então, tenho motivos de sobra para apoiar uma causa tão importante. Esse projeto da Erica é um divisor de águas e eu, como artista, preciso dar voz a iniciativas como essa.”, conta a sambista.
Para o pocket show, Karinah escolheu canções que exaltam a força feminina e artistas que são inspiração na música. No primeiro bloco, ela performou “Maria da Penha”, de Alcione, “Pagu”, de Rita Lee, e “Juízo Final”, de Clara Nunes. Já no segundo, ela apresentou “Mulher Brasileira”, de Benito Di Paula, “Não Deixe o Samba Morrer”, de Marrom, e a autoral “Insegurança Zero”.
A imagem é de Wallace Nogueira.
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